domingo, 3 de dezembro de 2017

Nós e as redes sociais

Atualmente, somos direcionados por uma mente que pouco se esforça para sentir, apenas sente aquele comentário no Twitter ou aquele gosto na foto postada no Instagram, que mil pessoas veem, trezentas colocam gosto e apenas uma ou duas dessas trezentas pessoas  um gosto sentido.
As redes sociais são um influenciador sem influência, algo que serve de constante refúgio para as frustrações da vida e uma falsa solução para os medos emocionais, que dantes eram resolvidos com uma conversa e agora são expostos no Instagram com uma frase e uma foto que apenas refletem um superficial estado de espírito da pessoa para toda a gente, deixando a solução à deriva, num dia longo.
O mundo é ligado pelas stories no Instagram ou pelos snaps que transmitem o que estamos a fazer naquele instante para todos os nossos seguidores, que podem ser de três continentes diferentes.
Por outro lado, apesar de todos os infortúnios que nos trazem, as redes sociais são grandes meios facilitadores do bom funcionamento do mundo e da vida de cada cidadão.
Através de um chat do Facebook ou Skype, conseguimos comunicar com o nosso amigo e transmitir-lhe o nosso verdadeiro estado de espírito, através de palavras ou videochamada, o que aproxima os mais afastados. É, de facto, fantástica esta ligação que nos dá a conhecer todas as referências, através de um simples objeto que transmite informação por um vidro que nos aproxima de tudo.

Assim, é a utilização que fazemos desse novo mundo que define se ele nos aliena ou nos aproxima do que dá sentido à vida: a relação “sem rede" com os outros.
João Pedro Couto Rodrigues, 11ºB